Sabe aquela velha desculpa ao pagar a conta?? “ah, esqueci a carteira“….pois é, foi o que aconteceu com Frank McNamara que em 1949 estava jantando com um parceiro de negócios em Nova Iorque e quando a conta chegou ele percebeu que estava sem a carteira….tudo bem, sua esposa pagou a conta mas isso deixou McNamara pensativo e querendo achar uma solução para a experiência.
Alguns meses a seguir, McNamara voltou ao mesmo restaurante pois era frequentador do mesmo e fez uma apresentação do que ele chamou de “cartão do clube para clientes de restaurantes” e disse que queria apenas assinar pela refeição assim como fazem membros de clubes privados e ser cobrado mais tarde, de uma só vez!
Existem controvérsias sobre essa história mas os estudantes dessa história creditam a McNamara e o restaurante o nascimento do cartão de crédito.
Já em 1950, McNamara e o advogado Ralph Schneider fundaram o Diners Club Internation, uma lista de 27 restaurantes que pagavam uma porcentagem de suas contas e 200 clientes convidados que pagavam a famosa taxa anual.
Logo o Bank of América, em 1958, lançou o primeiro cartão de crédito para todos que os clientes pudessem fazer variedades de compras em direrentes estabelecimentos.
1958 é quando a invenção do cartão de crédito foi reconhecida efetivamente com o movimento do Bank of América.
Atualmente, o cartão de crédito pode ser um grande vilão para a vida financeira das pessoas mas se bem usado traz os benefícios das assinaturas das lojas virtuais e até as físicas também que olham para receitas recorrentes e proteção do crédito qual pode garantir o pagamento como um motor de seu crescimento.
No B2C é um modelo consolidado a muitos anos…oferecendo vantagens para determinados membros com perfil de utilização o cartão e crescimento da linha de crédito com base no uso x ganhos do usuário.
Com a proteção que ele traz para garantir se o usuário tem mesmo crédito para fazer aquela compra acabou tornando-se o padrão para as assinaturas de serviços.
No B2C, na pandemia, as compras nos aplicativos Rappi, iFood e etc…por cartão de crédito foi a maioria esmagadora.
No B2B, particularmente ainda vejo isso como um possível crescimento pois é necessário fazer o famoso balanço e o cartão de crédito acaba sendo pouco utilizado nesse modelo.
Ainda acredito que é o um caminho interessante para empresas pois o modelo cresce rápido e quem cria os produtos de assinatura vê no cartão a proteção necessária para o recebimento e diminuição da inadimplência.
O modelo assinatura como as siglas ( XaaS – qualquer coisa as a service ) é o queridinho do século e o modelo de pagamento Subscription vem mudando o mind-set de empresas que antes pensavam apenas em venda e agora precisam adaptar seu modelo de fluxo de caixa e recebimentos para esse modelo que é também o preferido de quem vai receber o serviço pois o pagamento mensal e mais “leve” é melhor para o fluxo de caixa desse lado da mesa também.
Empresas que fornecem produtos ( tanto hardware quando software ) estão, cada vez mais, “forçando” esse caminho oferencendo vantagens para quem adota esse modelo e o cartão de crédito para negócios B2B esta crescendo..
No Brasil o modelo mais utilizado é a geração de boletos seja a vista ou parcelado no famoso 30/60/90 onde, no boleto as empresas assumem o risco de crédito por não poderem fazer uma analise de crédito assertiva de maneira online. Já o cartão de crédito corporativo nem sempre pode ser uma opção pois além de envolver taxas algumas empresas não conseguem limites para efetuar as compras necessárias.
Como os modelos de negócios de quem oferecem os produtos tem se tornado mais acessíveis e as Fintechs tem chegado com soluções, acredito que o crescimento desse modelo deve acontecer muito em breve.
E você, o que você acha desse assunto?!?!
Boa semana a todos!
Fonte: Google, Exame, OlharDigital
