Como entender o Difícil Desafio do Papel

Em uma precente pesquisa realizada no Linkedin tivemos os seguintes resultados para a pergunta “Voce se considera produtor de papel ou produtor de informação?”

O resultado de 20 votos foi de 25% deles se consideram produtos de PAPEL e 75% produtores de informação

Sei que é pouco mas estou trabalhando com votos de pessoas que são influentes no mercado e tem tanto tempo ou mais do que eu nesse mundo ( eu completo 21 anos nesse ano trabalhando com impressão, papel e informação )

Esse resultado unido aos conceitos que venho estudando desde o início da pandemia e os resultados da unidade de negócios da minha empresa que é voltada para documentos digitais me levaram a um pensamento sobre como os 2 mundos podem co-existir mas com suas devidas ações bem compreendidas por todos que estão ofertando e comprando essetipo de solução

"INFORMAÇÃO É O NOVO PETRÓLEO"
"as empresas precisam usar a tecnologia ANTES que a tecnologia acabe com elas"

Essas frases foram ditas por pessoas da industria ( primeira em uma palestra da INTEL pelo responsável de computação de alta performance em 2019 e a outra por Klaus Schwab autor do livro “a quarta revolução industrial” qual recomendo muito

Com tudo isso em mãos e uma linha de pensamento ainda confusa pensei no seguinte conceito para exemplificar o desafio que quem produz papel como principal fonte de renda terá nos próximos meses

Construí 5 pontos importantes sobre a informação e como ela se posiciona dependendo de como for gerada, processada e consumida ( ainda temos o armazenamento e a destruição mas vou focar aqui nos 3 primeiros )

Temos 3 pontos de alta relevância a pensar quando falamos sobre o assunto informação e isso devem ser pontos de concordância independente se voce que estiver lendo ache que o papel vencerá ou não essa nova guerra que ele vai lutar

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Start-Point ( largada, início do caminho da informação )

O Start-Point ou também conhecido como ponto de partida é onde damos a “entrada” na demanda da informação. É o começo de todo o processo, do que será feito com a informação, por onde ela vai passar para que as pessoas e departamentos possam executar seus trabalhos, por quem ela poderá passar para uma aprovação, ter suas devidas permissões e com base nessa informação algum resultado acontece e ela será armazenada para futuras consultas.

Ainda não estamos falando em qual tipo de mídia ela esta, seja papel ou em formado digital mas o importante aqui é mostrar que com o Start-Point é a largada do circuito que a informação irá passar por dentro da empresa ( ou fora dela ) até chegar ao ponto de chegar a bandeirada final onde já ajudou alguém ou algum processo ser executado e ser armazenada para consultas futuras

Esse é um ponto que requer agilidade, flexibilidade e por isso seu poder de processamento é limitado para executar algumas pequenas validações mas o importante aqui é a agilidade pois usuários não podem ficar “esperando” algo acontecer, o usuário precisa que o start-point mantenha-se no principal objetivo dele que é Keep Simple ( ser simples de usar )

Por isso equipamentos de Start-Point não tem ( e nem devem ) ter alto poder de processamento, eles são uma conveniência, uma rapidez proposital para que os usuários possam fazer algo rápido e macro, o micro será feito no próximo passo, o middle-point.

Middle-Point ( processamento e automatização da informação )

Essa etapa é a etapa mais pesada do circuito pois é onde são colocados processamentos nessa informação, seja ela impressa ou digitalizada é o ponto onde vamos usar algumas regras, inteligência, validações, extrações e muito mais para que essa informação seja ou mais valiosa ou seja produzida de uma maneira mais saudável, sustentável e coerente.

Independente se ela sera impressa ou se ela seguirá em um formato digital o processamento do middle-point é importante pois é nele que esta a carga e normalmente é mais coerente fazer isso usando um servidor ou PC pois essa é uma etapa executada em background, ou melhor, “por trás das cenas” onde o usuário consumidor ou demandante não precisa atuar e servidores tem maior poder de processamento que os equipamentos de start-point e end-points, por isso é mais viável e mais escalável usar um middle-point poderoso mas adequado a regras orçamentárias e a capacidade necessária para cada projeto seja ele na nuvem ou localmente instalado no cliente por vários motivos que vão de segurança até disponibilidade de internet. Cada projeto, cada cliente terá sua necessidade

Aqui podemos aplicar conceitos que aprendi com a INTEL de processamento de BORDA ou processamento de NUVEM pois existem estudos que comprovam que a computação de nuvem tende a receber dados mais “mastigados” para executar processamentos leves quanto o processamento de borda ( entre o ambiente local do cliente e o ambiente nuvem ) faça o trabalho mais pesado quando a processamentos de informação e dependendo da vertical, da industria, preciso concordar que levar a nuvem 100% da carga de processamento pode ser algo não viável tecnicamente e/ou não vantajoso financeiramente mas esse assunto de processamento / computação de nuvem x borda vou deixar para outro artigo

End-Point ( hora de consumir a informação )

O “final” do circuito inicial da informação é onde ela será consumida. Ela já foi capturada ( Start-Point ), já foi processada ( middle-point ) e agora será consumida pela cadeia a qual pertence

Se for em papel, ela será impressa com as regras, atribuições dadas pelo processamento do middle-point e se for digitalizada ela já passou pelo OCR, extração de dados, a imagem foi melhorada por um processamento prévio e agora pode ser entregue a um workflow ou ser armazenada pra uma recuperação posterior. Aqui o middle-point garante a saúde do que esta sendo produzido para que ele seja produzido do jeito mais barato, inteligente e sustentável possível. por isso usamos produtos como o PaperCut que faz esse processsamento ( no lugar certo ) e permite ou transforma sua produção física em algo mais inteligente mesmo que esse tipo de produção ainda tenha suas desvantagens claras como ser mono-usuário e entre outras

Esse end-point precisa ser AMPLO além de flexível, significa que a informaçào pode ser acessada por múltiplos meios como PC’s, laptop’s, Tablet’s, Smartphone’s……a regra aqui é disponibilidade segura da informação pois agilidade se da assim que voce permite que os usuários acessem suas informações a qualquer hora, em qualquer lugar e em QUALQUER MÍDIA com as devidas permissões e segurança

Aqui temos uma diferença pois se o End-Point for a impressão, o usuário precisa estar próximo ou dirigir-se ao ponto de produção, já se a informação estiver em formado digital ele pode utiliza-la em qualquer lugar e com múltiplos dispositivos

Como eu disse anteriormente, a produção física ( impressão ) é mono-usuário pois somente quem tiver o papel em mãos terá a informação e acrescento que ele é caro de guardar pois exige espaço físico e com os valores atuais do MB em nuvem qualquer aluguel ou adição de dinheiro em locais físicos será mais caro sim….( li um post ou artigo de um profissional desse mercado dizendo que isso é o mais caro, desculpe mas discordo em genero, número e grau e afirmo que essa frase chega a ser leviana e por isso não vou dizer aqui quem a escreveu pois além do respeito acho que ele foi pego pelo impulso ou talvez ele não esteja próximo de valores de nuvem como eu estou mas foi sim infeliz nessa colocação ) e ainda muito caro de achar…são HORAS procurando um documento que em meio digital chegam a apenas SEGUNDOS

Múltiplos Start-Points e End-Points

Sem dúvida podem existir múltiplos Start-Points e End-points pois o que importa é a informação estar disponível para quem vai CONSUMIR e durante essa pandemia muitos tiveram opniões divergentes sobre o caminho da impressão e minha opinião que ela deve sim perder espaço por conta desse conceito de end-point, com trabalho distribuído é vital que as informações sejam tanto capturadas ( no Start-Point ) quanto consumidas ( no End-Point ) sem a necessidade da produção física dessa informação

Algumas empresas já perceberam isso e incluiram Smartphones e tablets em seu portfolio

O decreto 10.278 também permite que a informação seja mais digital em Start-Points ( nascendo digital ) e no seu End-Point ( sendo consumida de forma digital )

RESUMO

Para os 75% que responderam ser PRODUTORES DE INFORMAÇÃO claramente eles veêm o equipamento MultiFuncional como um Start-Point, ou seja, um gerador de informações e não mais como um End-Point que fará o usuário consumir a informação e para isso outros Start-Points foram colocados no portfolio como smartphones, tablets ( individuais ou em pontos fixos pela empresa ), notebooks e etc…pois são eles quem poderão ser ambos, um ambiente híbrido sendo Start-Points e End-Points ao mesmo tempo

Quantos emails voce responde por dia? quantos whatsapp’s voce responde por dia? O sentimento é que cada vez mais estamos digitais e a tendência do mundo é essa queira voce sim, queira voce não…o importante é adaptar-se a tal mudança para continuar relevante

Empresas como Amazon, Google são consideradas nativas-digitais mas são apenas algumas iguais a elas como UBER, AIRBNB e poucas outras, a maioria esta entre a fase de DIGITIZAÇÃO e DIGITALIZAÇÃO. a pergunta é, COMO VOCE PODE AJUDAR ESSAS EMPRESAS??

Visite um grande banco em 2020 para homologar um projeto e mesmo sendo uma empresa tradicional, eles tem um polo de inovação qual existem pessoas pensando em como modernizar os processos da empresa. Alguém definiu que o objetivo é matar o papel?? NÃO, mas modernizando processos, indo para o caminho digital isso é algo implicito a inovação. Não existe sequer 1 pessoas nesse polo que esta modernizando um processo onde a produção de papel é um ponto-chave, mesmo que hajam processos que ainda modernizados dependam do papel eles estão fadados a ter uma nova versão muito rapido e o papel pode ir se salvando mas ele será eliminado em algum ponto de inovação desse processo.

“voce nunca mais imprimirá como ontem e amanhã será menos” essa é uma frase que garanto que é 100%

Quais são os outros 2 pontos nesse conceito Rodrigo?

Existem 2 pontos que são:

STORAGE-POINT

É onde a informação será armazenada e terá seu ciclo de vida acompanhado para um descarte ou atualização no momento necessário

End.of.Life-POINT

Aqui é onde o ciclo de vida da informação se encerra e ela poderá ser descartada para sempre. é o fim de todos os ciclos pelo qual a informação passou e ela pod

e ser 100% descartada mas alguns dados podem ficar para tornarem-se estatísticas ou farem parte de algo parecido com arquivo-morto sem necessidade legal mas sim corporativa

Obrigado pelo tempo de leitura, espero ter passado um conceito relevante para seu dia-a-dia

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